segunda-feira, 20 de março de 2017

O NUPPE planeja comemorar seus 10 anos


O NUPPE realizou sua primeira reunião do ano, no dia 13 de fevereiro, com muita expectativa na organização dos diversos eventos e ações que irão celebrar os 10 anos de existência do grupo ao longo do ano de 2017. 

Nesse encontro também foram pontuados assuntos relacionados aos afastamentos, descredenciamentos e credenciamentos de membros, como o de Beth Shimaru.

Em breve divulgaremos maiores informações sobre a publicação do Seminário 2016 realizado pelo NUPPE que ainda encontra-se nos ajustes finais do texto. 

Outros assuntos também foram discutidos em torno dos eventos envolvendo a captação de recursos, planejamentos das ações comemorativas, seminários, palestras e mesas que serão executados durante todo esse ano comemorativo.

Para finalizar esse post compartilhamos um pouco da pesquisa Mare Nostrum: quadros de exceção que foi apresentada durante a reunião por Rodrigo Freitas¹, membro do NUPPE e professor efetivo do curso de Artes Visuais na UFU.












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¹ Rodrigo Freitas Rodrigues possui graduação em Artes Visuais - Gravura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008), graduação em Artes Visuais - Pintura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006), mestrado em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011) e doutorado em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Atualmente é professor do magistério superior da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Pintura, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, pintura, gravura, desenho, georges bataille e felix gonzalez-torres. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739948Y5

domingo, 12 de março de 2017

Cromofilia vs. Cromofobia: investigações da cor - Galeria Nara Roesler



A coletiva inclui dezoito obras de Abraham Palatnik, Antonio Dias, Bruno Dunley, Cao Guimarães, Carlito Carvalhosa, Daniel Buren, Daniel Senise, Haegue Yang, Hélio Oiticica, Julio Le Parc, Lucia Koch, Marcelo Silveira, Marco Maggi, Milton Machado, Rodolpho Parigi, Sergio Sister, Tomie Ohtake, Vik Muniz e Xavier Veilhan. 


   vista da exposição -- galeria nara roesler | são paulo -- 2016

Organizada pela diretora artística da galeria, Alexandra Garcia Waldman, a exposição gira em torno da batalha entre a tabela cromática e o círculo cromático.  

Tomando como base teórica o ensaio “Chromophilia”, do livro "Chromophobia", de David Batchelors, a exposição apresenta artistas contemporâneos que brincam, destroem e se deleitam com a tensão entre o uso das cores industriais pós-1960 e o advento da tabela cromática. Batchelor descreve a tabela cromática, como uma lista descartável de cores prontas. “Cada tira de papel é uma pintura abstrata perfeita em miniatura, ou um exemplo compacto de serialismo cromático, ou uma página de um vasto catálogo raisonné de monocromos”. A tabela conferiu aos artistas liberdade e autonomia na utilização das cores, algo inimaginável dentro da rígida estrutura estabelecida anteriormente pelo círculo cromático. Nas palavras de Batchelor: “o círculo cromático estabelece relações entre cores e implica uma hierarquia quase feudal entre elas – primárias, secundárias e terciárias, puras e não tão puras”. 

Os artistas da exposição brindam os visitantes com o espectro completo do drama cromático. Daniel Buren rejeitou a ideia de que a eliminação da cor produziria uma forma mais pura de arte; ao contrário, a cor para ele é essencial e não pode ser substituída por palavras ou ações. 



daniel buren
cores, luz, projeção, sombras, transparência:
obras in situ 5, 2015
estrutura metálica, vinil adesivado, acrílico
200 x 200 x 50 cm


Exposta ao lado de Colors, light, projection, shadows, transparency: works in situ 5 está Santa Teresa Nerveux, de Rodolpho Parigi, onde cores explosivas tecem formas geométricas planas, em composições que evocam paisagens urbanas semi-abstratas e fragmentadas. No mesmo espaço, Pictures of Pigment: Monochrome, pink-blue-gold, after Yves Klein, de Vik Muniz, transmite uma sensação de controle, utilizando as cores vibrantes preferidas pelo falecido Yves Klein.









vik muniz
pictures of pigment: monochrome, pink-blue-gold,
after yves klein, 2016
c-print digital
ap 2/4
230 x 540 cm


Na outra extremidade da exposição, Sérgio Sister recontextualiza ideias clássicas relativas à tela enquanto janela, investigando a intrincada relação entre as cores quando estas interagem com o espaço e o ar.  

sergio sister
sem título, 2015
óleo sobre tela
170 x 213 cm (díptico)



Tomie Ohtake foi fascinada pela cor durante toda sua vida e sempre explorou a sobreposição de círculos, formas ovais, arcos e pilhas de objetos para realçar a experiência de suas obras. O trabalho selecionado, uma de suas pinturas mais recentes, convida à contemplação e à imersão na lógica de sua arte.

Lucia Koch também utiliza a cor para preservar, alterar e continuar uma experiência. Mostruário – degradês, da série degradês, preserva a cor do pôr-do-sol em tela impressa. A obra é iluminada por trás e a experiência é completamente alterada por uma natureza preservada artificialmente. 

Os artistas na exposição desafiam os espectadores a experimentar a cor. Eles materializaram as cores para alcançar a liberdade de experimentação, deixando para trás a rigidez do círculo cromático.

A diretora artística da Galeria Nara Roesler, Alexandra Garcia Waldman, apresenta a segunda parte da exposição coletiva Cromofilia vs Cromofobia: Continuação, agora na sede carioca. Tomando como base teórica o ensaio Chromophilia, do livro Chromophobia, de David Batchelors, a exposição apresenta artistas contemporâneos que brincam, destroem e se deleitam com a tensão entre o uso das cores industriais pós-1960 e o advento da tabela cromática.


lançamento_ 26/01/2017, quinta-feira, 19-22h
exposição_ 27/01/2017 a 18/03/2017 

local_
Galeria Nara Roesler Rio
Rua Redentor 241 - Ipanema
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro / Brasil
55-21-3591-0052
galeria@nararoesler.com.br
www.nararoesler.com.br

Fontes: